sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

1- MUSE – SHOWBIZ




Ah, a estreia do Muse. Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenhome se juntaram depois de uma batalha de bandas e formaram essa banda que cresceu de uma forma espetacular ao longo dos anos, tanto sonoramente quanto liricamente. Essa é uma banda que vai aparecer o máximo possível aqui, então vai ter um pouco de história nessa porra. Pegaram o produtor do Radiohead e gravaram esse CD com as melhores musicas que tocavam na época, e não escolheram errado.

Músicas:
1. "Sunburn" - Arpeggio de piano combinando com um vocal espetacular, principalmente ao vivo.
2. "Muscle Museum"   - Linha de baixo com letra complexa e forte em alguns aspectos. JAMAIS ignorar.
3. "Fillip" - Música alegre até a metade, em que a voz fica sinistra, e ocorre um crescendo até o estouro final.
4. "Falling Down" - Blues calmo no início, mas também tem um crescendo e que surpreende todos.
5. "Cave" - Meio sinistra, com um refrão que te dá arrepios.
6. "Showbiz" - Crescendo já desde o início. Só ouvindo pra sentir a epicidade da parada.
7. "Unintended" – Pra acalmar depois da pancada, tem essa Love song extremamente linda.
8. "Uno" – Outra que só ouvindo dá pra descrever bem, mas resumindo: Intro rápida, letra lenta, refrão fodido.
9. "Sober" – Letra cômica sobre bebidas, mas com uma guitarra espetacular e um refrão rápido cheio de slaps.
10.            "Escape" – Alguém falando sozinha: “Calminha essa, vou botar pra eu dorm-CARALHO, MATT, SEU FODA!”.
11.            "Overdue" – Soa como um interlude para a música final, com guitarra com drive e refrão “chiclete”.
12.            "Hate This & I'll Love You" – Reação lendo Muse Wiki depois de ouvir essa: “POR QUE QUASE NUNCA AO VIVO?”.


Impressões: Um ótimo início pra uma banda. Ouvindo Overdue, Showbiz e Muscle Museum você tem certeza que é uma ótima banda que já chegou quebrando tudo no primeiro CD pra impor respeito no rock britânico.
Como falo da parada toda, não só das músicas, bora falar da capa também, por que não? Temos uma moça andando em um planeta um pouco estranho, com outros dois planetas no fundo. O planeta mais ao fundo é a Terra. O nem tão distante não sei sugerir, mas causa até mais mistério pra mim (Em relação á capas, eu vou formular muitas teorias próprias. Perdão).  Já o planeta em que a personagem principal se encontra é Urano. Ela parece estar fugindo de algum lugar ou de alguém. Enfim, a capa combina com Muscle Museum e Showbiz.

Arpeggios muito bem usados nos devidos momentos, refrãos contagiantes, baixo muito aparente (Característica marcante em todos os trabalhos da banda) e letras, porra. As letras sempre foram uma facilidade para o Matt, mas nesse CD elas parecem focar mais no interior de uma pessoa. Por exemplo, na música final, ficando farta de outro alguém, ou em Muscle Museum, em que a letra é um retrato de conflito da alma.
Eu indico este CD para uma noite em que você quer se sentir livre. Desligue todas as luzes e deixe apenas a capa do CD acesa em um celular ou PC. Ouça as mais pancadas antes e depois relaxe com as mais calmas. Por fim, pegue a B-Side Nishe e termine sua noite com uma epifania de grooves.

CURIOSIDADES:
Essas curiosidades só vão aparecer quando for necessário, beleza?
Muitos comparam esse CD ao The Bends do Radiohead. Eu não acho isso, mas deve ser pelo mesmo produtor.
Sunburn, Falling Down e Unintended são as únicas músicas que são tocadas atualmente. Mas isso pode mudar com Muscle Museum ano que vem, segundo a promessa do Matt.
Na faixa final, pode-se ouvir grilos ao longo da música. E curiosamente, ela combina quando se ouve em um ambiente montanhoso ou rural.

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